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Políticas de Torneios: Esclarecimentos sobre a Verificação de Cards

April 11th, 2019

As Políticas de Torneios Oficiais da KDE-US para Yu-Gi-Oh! ESTAMPAS ILUSTRADAS foram atualizadas com uma nova informação a respeito da checagem de Card/Mão/Deck que acabou confundindo alguns Duelistas. Portanto, gostaríamos de sanar as dúvidas mais frequentes sobre essa seção ao mesmo tempo em que esclarecemos o impacto causado em cards relacionados.

Para conferir o documento de políticas atualizado, clique aqui.
Para conferir o artigo anterior sobre as alterações, clique aqui.

Para referência, a política atualizada que será discutida é a seguinte:

Seção IV. Durante o Torneio, Subseção N. Verificação de Card/Mão/Deck

“Com a exceção dos cards selecionados por efeitos de busca, você não pode buscar ou verificar as áreas de Conhecimento Privado do oponente, o que inclui a mão, conteúdo do Deck e os cards com a face para baixo; a menos que seja instruído a fazê-lo por um efeito de card.

Você não pode pedir para um juiz buscar ou verificar a mão, o conteúdo do Deck e os cards com a face para baixo do oponente, a menos que existam evidências sustentáveis de que ele esteja trapaceando ou de que haja algum problema válido relacionado ao Deck.”

As versões anteriores das políticas de torneios possibilitavam a existência de cenários em que um Duelista teria a opção de olhar toda a mão, Deck e/ou Deck Adicional do oponente para verificar se o efeito de um card foi resolvido corretamente ou não.

Exemplos:

O Duelista A ativou o Aperto Mental e declarou Stratos, o HERÓI do Elemento. O Duelista B diz que não tem esse card em sua mão. De acordo com as antigas políticas de torneios, o Duelista A poderia verificar toda a mão do Duelista B para confirmar essa informação.

O Duelista A ativou o Cântico da Obediência e declarou o Dragão Cibernético. O Duelista B verifica seu próprio Deck, conforme solicitado pelo texto do Cântico, e diz que não tem esse card. De acordo com as antigas políticas de torneios, o Duelista A poderia verificar todo o Deck do Duelista B para confirmar essa informação.

O Duelista A ativou o Reforço do Exército, entretanto, após resolver o card, ele descobre que não tem Guerreiros de Nível 4 ou inferior em seu Deck. O juiz é chamado, aplica uma advertência pelo Erro Processual – Menor e, em seguida, de acordo com as antigas políticas de torneios, o Duelista B poderia verificar todo o Deck do Duelista A para confirmar essa informação.

O Duelista A ativou a Invokação, pretendendo realizar uma Invocação-Fusão ao banir os materiais adequados do Cemitério. O Duelista B responde com o efeito do Artefato Lança do Destino, impedindo que a Invokação possa banir cards do Cemitério após ser resolvida. O Duelista A ainda deve realizar sua Invocação-Fusão, se possível, usando os cards da mão, mas afirma que não tem nada compatível. De acordo com as antigas políticas de torneios, o Duelista B poderia verificar toda mão e o Deck Adicional do Duelista A para confirmar essa informação.

Isso abria espaço para ocasiões em que um Duelista poderia usar o Aperto Mental e o Cântico da Obediência deliberadamente para verificar toda a mão e o Deck do oponente. Enquanto isso, além de impedir uma Invocação-Fusão, o Artefato Lança do Destino também fornecia informações importantíssimas sobre a estratégia inimiga, possibilitando o conhecimento dos cards da mão e de todos os monstros que compõem o Deck Adicional do oponente. Como se não bastasse, o Duelista que cometeu um erro honesto ao ativar um efeito de busca seria penalizado duas vezes, tanto pelo Erro Processual quanto por ter todo o conteúdo do seu Deck revelado ao oponente. Nenhum dos cards citados possuem efeitos que permitem visualizar as áreas de Conhecimento Privado, mas as antigas políticas de torneios levaram os Duelistas a utilizá-los como se essa ação fosse permitida, transformando uma política destinada a garantir a resolução correta dos efeitos em um meio de obter vantagens injustas.

Esses cards não foram criados para permitir que os Duelistas visualizem o conteúdo do Deck e da mão do oponente. Dessa forma, os tópicos que viabilizavam o acesso a todo o Conhecimento Privado do oponente sem um efeito de card que, de fato, conceda tal privilégio foram removidos das novas políticas. Contudo, é importante notar que essa mudança não elimina a obrigação de mostrar que você está usando os cards ou os tipos de cards corretos para pagar custos, usar materiais de Invocação ou resolver efeitos que exigem cards com características ou estatísticas predeterminadas, etc.

Confira alguns exemplos:

O custo do Spoofing Pessoal exige que você embaralhe um card “Altergeist” no Deck Principal para adicionar um monstro “Altergeist” do Deck à sua mão após resolvê-lo. Você deve mostrar ao oponente tanto o card que será embaralhado quanto o card que será adicionado à sua mão. Esse cenário permanece inalterado entre a antiga e a nova versão das políticas.

Você deve mostrar que está usando cards com as características ou estatísticas corretas para resolver determinados efeitos. A Moréia da Ganância exige que você embaralhe dois monstros de ÁGUA da sua mão no Deck. Sendo assim, para resolvê-la, você deve mostrar ao oponente os dois monstros de ÁGUA que serão embaralhados. Isso não significa que o oponente verá toda a sua mão, mesmo que os seus únicos cards restantes sejam os dois monstros de ÁGUA. Portanto, esse cenário permanece inalterado entre a antiga e a nova versão das políticas.

Agora, vamos supor que o oponente respondeu à sua Moréia da Ganância com a Reencravação Trapestrela. Isso renovou os cards da sua mão e o deixou sem os 2 monstros de ÁGUA. Já que você não pode mais resolver o efeito da Moréia da Ganância, nada acontece e o oponente não pode pedir para ver toda a sua mão a fim de confirmar a informação. Esse cenário é diferente da antiga versão das políticas. Você não será colocado em dupla desvantagem devido a uma chance aleatória.

Você deve mostrar que está usando os cards corretos como materiais de uma Invocação. É possível usar monstros com a face para baixo na Invocação da Besta Gladiadora Gyzarus, mas você deve mostrar ao oponente que os cards devolvidos ao seu Deck são a Besta Gladiadora Bestiari e outro monstro “Besta Gladiadora”. Esse cenário permanece inalterado entre a antiga e a nova versão das políticas.

O Teste de um Viajante exige que o oponente escolha um card aleatório da sua mão e adivinhe se é um Monstro, Magia ou Armadilha. As características do card escolhido devem ser conhecidas para que a resolução correta seja aplicada, então você deve mostrá-lo ao oponente. Isso não significa que ele verá toda a sua mão, mesmo que o seu único card restante seja o Teste. Portanto, esse cenário permanece inalterado entre a antiga e a nova versão das políticas.

Esperamos ter esclarecido a confusão a respeito desses tipos de cards, e encorajamos que você leia o documento completo sobre as políticas de torneios. Muitas informações importantes estão disponíveis para instruí-lo adequadamente para um torneio.

Estejam preparados!